Algum tempo atrás tive um conhecido que entrou na empresa onde eu trabalhava como desenvolvedor backend. Ele fazia parte de um time com o qual eu tinha proximidade, e, por conta disso, eu acabei sabendo o quanto ele se saía bem em algumas tarefas que envolviam soft skills.
Ninguém desenhava fluxos de trabalho como ele, e sua comunicação com a área de negócios era excelente. Ele era querido pelo time inteiro, sempre muito presente, sempre muito disposto.
Há algumas semanas um assunto viralizou no LinkedIn: Uma empresa qualquer teve a ideia de demitir um funcionário “de forma humanizada”, com uma cesta decorada e palavras de agradecimento.
Muitas pessoas criticaram e se colocaram contra essa atitude: No que isso ajuda em uma situação delicada de desligamento?
São críticas muito pertinentes.
É muito boa a ideia de uma gestão que trata bem os funcionários, superando a ideia hierarquizada e rígida (há muito ultrapassada), mas existe um limite de bom senso.
Anteontem recebi uma pergunta simples:
“O que preciso fazer para iniciar e crescer na carreira de desenvolvedor web?”
A resposta direta é fácil: estudar, treinar e aprender com as experiências. Na ânsia de zerar minha caixa de emails, foi o que pensei em responder.
Mas a pergunta é boa, e se você começar a dissecar um pouco a ideia, percebe que, embora a resposta direta não esteja errada, existem alguns pontos que serão mais estressados ao longo da carreira, e se você puder fortalecer esses pontos, isso ajudará não só a sua entrada e estabilização no mercado, mas também servirá como base quando você já for experiente.
Faz alguns anos eu topei com o texto do Gabs Ferreira falando sobre a necessidade de produção de conteúdo em portugues, não só na área de TI, mas especialmente nela.
(vai lá ler a coisa toda. É um bom texto)
Sei que não sou um grande produtor de conteúdo, um blogueiro famoso, ou uma figura relevante de alguma forma na comunidade, mas aquele post ressoou comigo. Embora um dos objetivos de manter um blog em inglês seja manter o idioma afiado e de fato aprender a construir ideias direto em uma outra língua, o quanto eu limito o alcance das ideias (que são o prato principal desse lance de “comunicação”) por tomar a decisão de SÓ escrever em inglês?
Às vezes sinto falta da adrenalina de descompilar um jar (porque o fonte foi perdido anos atrás), adicionar um if e colocá-lo de volta em produção. Mas acredite, aqueles tempos eram uma droga.
Nos velhos tempos, as pessoas entregavam em produção sem qualquer tipo de teste automatizado. Nós apenas contruíamos as funcionalidades necessárias, testávamos localmente e copiávamos os arquivos para um servidor, geralmente depois da meia-noite, acompanhados de pizzas e de medo.